Em parceria com Gabriel “Gabreonn” Alves, o Grimorium surgiu com uma ideia complexa e ambiciosa no início de Fevereiro de 2016. O projeto tinha um objetivo: Auxiliar escritores no tortuoso e complexo caminho da escrita.

Pelas dificuldades na implementação de tal conceito, o projeto foi suspenso até que sua concepção pudesse ser amadurecida e melhor definida. Assim, em Julho de 2016, o projeto foi reformulado, invertendo-se as etapas de seu desenvolvimento e logo no fim do mesmo mês o site foi lançado como uma plataforma de promoção de conhecimento e compartilhamento de experiências no mundo da escrita para aqueles que buscam o autoaprimoramento.

O nome Grimorium foi concebido quase que sozinho, de maneira orgânica. Grimórios eram livros de feitiços, encantamentos e rituais da época medieval. A maioria desses objetos “mágicos” era retratado pela imagem de um livro com um olho na capa, que simbolizava a busca pelo conhecimento e o descobrimento dos mistérios da existência.

A palavra grimório vem do francês antigo gramaire – a mesma raiz da palavra gramática – que inicialmente foi usado para se referir a todos os livros escritos em latim. Por volta do século XIII, o termo ganhou seu uso comum em francês e começou a se referir puramente a livros de magia – pois acredita-se que muitos deles tenham continuado a circular como manuscritos em Latim. O termo, depois, passou a ser uma figura de linguagem entre os Franceses para algo “difícil de ser entendido”.

Nessa época, gramáticas eram sinônimos de livros de instruções básicas de linguagem – e os grimórios seriam os mesmos para artes ocultas.

O termo é uma escolha adequada para um local onde pretende-se explorar a magia dos livros e, muitas vezes, tirar lições e instruções de suas confecções. Em termos metalinguísticos: o Grimorium da escrita em si.